sábado, 3 de julho de 2010

GIMNOSPERMAS

Introdução

As Gimnospermas apresentam as seguintes inovações evolutivas: formação de grãos de pólen, de óvulos formados sobre ginosporófilos ou estruturas análogas e produção de sementes. Os ginosporângios são protegidos por um envoltório que, em seu ápice possui uma abertura (a micrópila) para passagem do tubo polínico. O óvulo pode conter várias oosferas, o que permite a fecundação por vários tubos polínicos (poliembrionia). Contudo, apenas um embrião se desenvolve para formar a semente. A semente contém o endosperma primário, tecido de reserva e nutritivo do embrião originado a partir de células do macroprotalo (o gametófito feminino das gimnospermas, que se desenvolve no interior do óvulo).

As gimnospermas são as primeiras plantas que apresentam semente durante o processo de evolução biológica dos vegetais. A origem do nome está relacionada com a presença destas sementes que estão desprotegidas de frutos, isto é, sementes nuas.

As gimnospermas são plantas vasculares, com espécies que atingem grande porte. Pertencem a esse grupo as maiores árvores que se conhece: as sequóias, plantas de regiões de clima temperado que chegam a atingir 70 metros de altura e a viver cerca de 3 mil anos. São também exemplos de gimnospermas: os pinheiros, os cedros, as cicas e o gynkgo biloba.

Características Gerais

As gimnospermas marcam evolutivamente o aparecimento das sementes como conseqüência da heterosporia, que é a produção de dois tipos de esporos, um masculino - micrósporo, e outro feminino - megásporo.

Os elementos reprodutivos estão reunidos em estróbilos, que correspondem às flores das gimnospermas.

São plantas traqueófitas, pelo fato de possuírem vasos condutores do tipo xilema e floema, que apareceram, pela primeira vez, durante a evolução das pteridófitas.

A partir das gimnospermas ocorre a independência da água para a reprodução, deixando de ser por oogamia, passando a ser por sifonogamia, com o desenvolvimento de um tubo polínico, que carrega o gameta masculino até a oosfera.

O ciclo de vida é do tipo haplodiplobionte, com alternância de gerações das fases gametofítica e esporofítica, sendo esta última predominante.



Estróbilos masculinos de pinheiro. Seu tamanho (cerca de 4cm) é reduzido em relação ao estróbilo feminino.





Duas pinhas, sendo que uma delas está com parte retirada. A pinha corresponde ao estróbilo feminino já fecundado, portando sementes (os pinhões).






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