quarta-feira, 7 de julho de 2010

Hormônios vegetais

Link do vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=WnQeM5gAG5Q&feature=PlayList&p=49A7F01E70FB94D3&playnext_from=PL&playnext=1&index=60


Auxina


Principais funções:Estimula o alongamento celular; atua no fototropismo, no geotropismo, na dominância apical e no desenvolvimento dos frutos.
Local de produção:Meristema apical do caule, primórdios foliares, folhas jovens, flores, frutos e sementes.
Transporte:Células parenquimáticas do floema e da periferia dos feixes condutores de seiva.

Giberelina

Principais funções:Promove a germinação de sementes e o desenvolvimento de brotos estimula o alongamento do caule e das folhas a floração e o desenvolvimento de frutos.
Local de Produção:Meristema apical, folhas jovens, raízes e embrião.
Transporte:Desconhecido.

Citocinina

Principais Funções:Estimula as divisões celulares e o desenvolvimento das raízes; participa da diferenciação dos tecidos e retarda o envelhecimento dos órgãos.
Local de Produção:Raízes.
Transporte:Através do xilema.

Acido Abcísico

Principais funções:Inibe o crescimento; promove a dormência de gemas e de sementes; induz o envelhecimento de folhas, flores e frutos, o fechamento dos estômatos.
Local de Produção:<
Transporte:Através dos vasos condutores de seiva.

Etileno


Principais funções:Promove o amadurecimento dos frutos; antagoniza ou reduz os efeitos da auxina promove ou inibe, dependendo da espécie, o crescimento e o desenvolvimento de raízes, folhas e flores
Local de Produção:Tecidos de frutos, nódulos foliares e tecidos velhos
Transporte:Desconhecido possivelmente por difusão.

Os hormônios controlam também o crescimento orientado das plantas (tropismo)e os movimentos de certas partes das plantas (nastismos). Dependendo do tipo de estimulo, os tropismos são divididos em:
FOTOTROPISMO: o estimulo é a luz;
GRAVITROPISMO OU GEOTROPISMO: efeito da gravidade;
TIGMOTRIPISMO: efeito de contato (tigmo = toque; como em plantas trepadeiras, que se enroscam em um suporte).
Fototropismo: Depois de muitas pesquisas e discussões entre cientistas chegaram a conclusão que, a luz provoca uma migração de auxina para o lado mais escuro e que a ponta do caule possui um pigmento fotorreceptor, sensível a luz azul. A planta cresce em direção a luz porque o lado mais escuro fica com células maiores, o que provoca, mecanicamente, uma curvatura do caule para o lado de onde vem a luz.
Quando uma planta se desenvolve no escuro ou em um ambiente com pouca luz, o caule cresce mais rápido que o normal e alonga-se muito. O fenômeno é chamado de estiolamentoe é uma adaptação que faz a planta que cresce no interior d solo a partir da semente alcançar uma fonte de luz mais rapidamente. Como não há fotossíntese, as folhas são pequenas e amareladas (por falta de clorofila). Uma vez atingida pela luz, o desenvolvimento torna-se normal. O estiolamento é controlado pelo fitocromo, pigmento capaz de absorver luz.
Geotropismo: Se uma planta cresce deitada, o caule curva-se para cima (geotropismo negativo) e a raiz para baixo (geotropismo positivo).
Ainda se discute como a planta responde à gravidade. Uma hipótese é que o efeito se deve ao acumulo de auxina na face inferior dos órgãos. As células da raiz e do caule possuiriam sensibilidade diferente para determinada concentração de auxina. A raiz ficaria com uma concentração que inibe o crescimento das células de baixo. Com isso, as células da parte de cima cresceriam mais, e a raiz se curvaria para baixo. O acúmulo de hormônios nas células da face inferior tem efeito estimulador para o caule. Essas células crescem mais que as de cima, e o caule curva-se para cima.
No caso da raiz, há indícios de que, em vez da auxina, haveria acúmulo de outro hormônio, ainda não identificado, que se concentra na parte inferior da raiz e inibe o crescimento dessa região.
Nastias: Um movimento vegetal bastante conhecido é o da sensitiva. Quando tocada, seus folíolos fecham-se e as folhas inclinam-se. Esse movimento se deve à perda de água de pequenos órgãos (pulvinos) situados na base dos folíolos e da folha. Quando estão com suas células túrgidas (cheias de água), os pulvinos mantem os folíolos abertos e as folhas levantadas.


Heloisa,Paulo,Suelen,Débora,Diovana

Fotoperiodismo







A floração de diversas espécies de plantas ocorre em épocas especificas do ano. Denominavam esse comportamento das plantas de fotoperiodismo.
Ao estudar outras espécies de plantas, os cientistas Garner e Allard verificaram que a influência do fotoperiodismo na floração variava entre as espécies e que havia três tipos básicos de plantas quanto ao comportamento de floração: plantas de dia-curto, plantas de dia-longo e plantas indiferentes.
PLANTAS DE DIA-CURTO: São as que florescem quando a duração do período iluminado é inferior a um determinado numero de horas (8 horas) denominado fotoperíodo crítico. Em geral, essas plantas florescem no inicio da primavera ou do outono; EX.: morangueiro e crisântemo.

PLANTAS DE DIA-LONGO: Florescem quando a duração do período iluminado é superior ao fotoperíodo critico. Em geral, essas plantas florescem no verão; EX.: a íris, a alface e o espinafre.

PLANTAS INDIFERENTES: São aquelas cuja floração independe do fotoperíodo. Nesse caso, a floração ocorre em resposta a outros tipos de estimulo. EX.: o tomateiro, o dentálio e o feijão-de-corda.
Hoje se sabe que não é realmente o período de iluminação que importa no fotoperíodo, mas sim o período contínuo de escuridão em relação ao período de iluminação. Isso foi descoberto em 1938 pelos pesquisadores norte-americanos Hammer e Bonner.
A explicação para o fenômeno do fotoperíodo está no papel diferente que o fitocromo desempenha no controle da floração nas diversas espécies. Nas plantas de dia-curto, o fitocromo atua como inibidor da floração. Assim, elas só florescem em estações do ano em que as noites são longas porque, durante o período prolongado de escuridão, o fitocromo atua como indutor da floração.Nas plantas de dia-longo, o fitocromo atua como indutor da floração.Assim,só florescem se os períodos de escuridão não serem muito prolongados,de modo que não haja conversão total do fitocromo.Na época do ano em que as noites são,as plantas de dia-longo não florescem,porque todo o fitocromo é convertido em fitocromo, o qual não induz a floração.
Outros fatores também podem determinar a floração de plantas que correspondem ao fotoperíodo. Por exemplo, o trigo de inverno uma planta de dia-curto, não florescerá mesmo com o fotoperíodo apropriado se a planta não for exposta por várias semanas a temperaturas inferiores a 10*c.Essa necessidade de frio para florescer,ou para uma semente germinar,é comum em plantas de clima temperado,sendo chamada de vernalização.

Seiva Bruta e Seiva Elaborada








Condução da seiva bruta

Três tipos de fenômeno podem estar envolvidos no deslocamento da seiva bruta das raízes ate as folhas: capilaridade, pressão positiva da raiz e transpiração.
Capilaridade é um fenômeno físico que resulta das propriedades de adesão e de coesão características das moléculas de água. Quando estão dentro de um tubo de pequeno calibre, chamado de tubo capilar devido a sua fina espessura, moléculas de água conseguem aderir às paredes internas do tubo, provocando a elevação da coluna liquida em seu interior. A adesão ao tubo resulta na formação de pontes de hidrogênio entre as moléculas de água e as paredes do capilar. Como as moléculas de água também formam pontes de hidrogênio entre si, mantendo-se coesas (unidas), as moléculas de água em contato com as paredes de tubo arrastam consigo as localizadas mais ao centro, sem contato direto com as paredes do capilar. Assim, dentro do capilar, toda a coluna de água sobe.
A água pára de subir no tubo capilar quando a força de adesão se torna insuficiente para vencer o peso da coluna liquida. A altura que esta atinge depende do diâmetro do capilar: quanto menor for seu diâmetro, maior a altura da coluna. Isso ocorre porque, à medida que o diâmetro do tubo aumenta menos moléculas de água aderem à parede em relação ao numero das que são arrastadas para cima pelas forças de coesão. Conhecendo o diâmetro de um tubo é possível calcular a altura que uma coluna de água em seu interior pode atingir devido às forças de capilaridade. Calcula-se que, em um vaso xilemático com cerca de 0,5 m acima do nível do solo. Isso significa que a capilaridade, sozinha, não é suficiente até a copa das árvores.
As raízes de muitas plantas empurram a seiva bruta para cima, fenômeno conhecido como pressão positiva da raiz. Em certas espécies verificou-se que a raiz pode exercer uma pressão capaz de elevar a coluna liquida nos vasos xilemáticos a alguns metros de altura. A pressão positiva da raiz resulta do fato de os sais minerais serem continuamente bombeados para dentro do xilema pelas células de transferência, sendo seu retorno ao córtex impedido pelas estrias casparianas. A diferença de concentração salina que se estabelece entre o cilindro vascular e o córtex forçam a entrada de água por osmose, gerando uma pressão positiva, que faz a seiva subir pelos vasos xilemáticos. Atualmente, acredita-se que esse fenômeno desempenha papel pouco importante na subida da seiva bruta no xilema. Além de muitas árvores não apresentarem pressão positiva da raiz, o deslocamento da seiva por esse mecanismo é lento, e não poderia promover o grande movimento de água no xilema de árvores. A pressão positiva da raiz ocorre geralmente quando o solo está encharcado e a umidade do ar é elevada. Nessas condições, muitas plantas de pequeno porte precisam eliminar o excesso de água que chega às folhas, o que ocorre através de hidatódios, constituindo a gutação.



Teoria da coesão-tensão

A teoria da coesão-tensão, também conhecida como teoria de Dixon, por ter sido formulada originalmente pelo botânico irlandês Henry Horatio Dixon (1869-1953), é a que melhor explica o deslocamento da seiva bruta através do xilema. Segundo essa teoria, a seiva bruta é puxada desde as raízes até as folhas, devido, fundamentalmente a transpiração das folhas. As células das folhas, ao perderem água por evaporação, têm sua pressão osmótica aumentada e retiram água das células vizinhas que, por sua vez, terminam por retirar água das terminações dos vasos xilemáticos.


Condução da seiva elaborada

No século XVII, o pesquisador italiano Marcello Malpighi (1628-1694) verificou que a remoção de um anel de casca de um ramo caulinar fazia com que a região imediatamente acima da operação ficasse intumescida com o passar do tempo. Sua interpretação foi que essa dilatação do caule resultava de um maior crescimento dos tecidos devido ao acúmulo de substâncias nutritivas, cujo deslocamento das folhas para as raízes era interrompido pela remoção da casca. A favor de sua hipótese havia um fato: se a operação era realizada no inverno, quando as arvores européias ficam desprovidas de folhas, o caule não apresentava a dilatação.
Hoje há várias evidências que confirmam a hipótese de Malpighi, de que substâncias orgânicas produzidas nas folhas são transportadas para as raízes pelas camadas mais externas do caule. A remoção de um anel de casca interrompe os vasos floemáticos e bloqueia o fluxo da seiva elaborada. A seiva acumula-se na região imediatamente acima do anel, o que provoca o crescimento dos tecidos e o inchaço da região. Quando se faz uma operação semelhante no caule principal, a planta morre, pois suas raízes deixam se receber o alimento enviado pelas folhas.
As substâncias orgânicas que alimentam a planta deslocam-se pelo floema, das células onde são produzidas ou estão armazenadas-células exportadoras-para as células onde serão utilizadas-celulas consumidoras. As células exportadoras podem ser produtoras, como as que realizam fotossíntese e se localizam principalmente no mesófilo das folhas, constituindo o parênquima clorofiliano, ou ser armazenadoras, como as células dos parênquimas de raiz e caule, além de células de frutos e sementes. Células consumidoras são as que não realizam fotossíntese e precisam importar seu alimento dos locais de produção ou de armazenamento.
Na semente em germinação, a principal fonte de exportação de seiva elaborada para o embrião é o cotilédone, que envia substâncias orgânicas para a radícula e o caulículo. Nas plantas já formadas, as folhas mais jovens enviam seiva elaborada para as extremidades do caule em crescimento, as folhas de idade intermediária a enviam para esses dois locais. Durante a fase reprodutiva, esse padrão de distribuição é alterado e a maioria das células produtoras e armazenadoras envia substâncias orgânicas para os frutos e sementesem formação.

Fisiologia das plantas



Absorção de agua e sais minerais pelas plantas

Água e sais minerais penetram na planta pelas extremidades das raízes, principalmente na zona dos pelos absorventes, em que as paredes das células são altamente permeáveis. Depois de atravessara epiderme, a agua e os sais nela dissolvidos deslocam-se para a região central da raiz. Isso pode ocorrer pelos espaços externos ás membranas celulares, que constituem o apoplasto, ou através dos citoplasmas das células epidérmicas e corticais, que compõem o simplasto. Apoplasto refere-se a tudo o que se localiza externamente ás membranas plasmáticas, ou seja, compreende os espaços microscópicos presentes nas próprias paredes celulósicas, que se embebem de liquido como um papel-toalha. Simplasto refere-se aos conteúdos celulares, isto é, ao queestá contido nas membranas plasmáticas. Uma vez que os citoplasmas de todas as células de uma planta comunicam-se por meio de finas pontes citoplasmáticas (plasmodesmos), pode-se dizer que seu simplasto é continuo.
A água e os sais que se deslocam pelo apoplasto rumo ao cilindro vascular central, são barrados pelas células endodérmicas. Elas estão fortemente unidas umas as outras por cinturões impermeáveis de suberina, as estrias casparinas, que impedem a agua e os sais dissolvidos de continuar a se deslocar extracelularmente pelo apoplasto. Para penetrar no cilindro vascular, portanto, a água e os sais têm necessariamente de atravessar a membranas plasmáticas e passar pelo citoplasma das células endodérmicas.
As estrias casparianas também dificultam o retorno ao córtex, dos sais minerais que já entraram no cilindro vascular. Uma vez que no interior do cilindro, os sais minerais são bombeados para dentro das traqueídes e dos elementos de vaso por um tipo especial de célula, denominada célula transferência. Esse processo consome energia, obtida pela degradação de ATP a ADP e o fosfato.

A eficiência da captação de água pela raiz deve-se aos pelos radiculares (extensões das células epidérmicas que aumentam muito a área de absorção).
Os íons presentes na solução do solo em concentração elevada entram nas células da raiz por difusão simples.
Podem entrar íons contra o gradiente de concentração por transporte ativo.
A água entra por osmose.
O transporte ativo de íons, célula a célula, faz também com que a água passe, por osmose, até ao xilema.
A água e os íons, uma vez chegados ao xilema, constituem a seiva bruta ou seiva xilémica.

terça-feira, 6 de julho de 2010

HISTOLOGIA VEGETAL

Nomes: Tomás, Rafaela, Mauricio, Cássio e Anderson



VÍDEOS:

http://www.youtube.com/watch?v=ZZuqpCYgChg

http://www.youtube.com/watch?v=WnQeM5gAG5Q&feature=related
HISTOLOGIA VEGETAL

A) Tecidos embrionários, de formação ou meristemas: À medida que as células do embrião da planta se especializam, elas perdem gradativamente a capacidade de se dividir. Em algumas regiões da planta, porém, persistem grupos de células de estrutura simples, não diferenciadas, que conservam as características embrionárias. Esses grupos de células, chamados meristemas, encontram-se em constante divisão, promovendo o crescimento da planta e dando origem, por diferenciação, aos outros tecidos vegetais.

- Meristemas primários ou apicais:

O tecido que constitui o embrião da planta e que é responsável por seu desenvolvimento,

* caule (gema ou broto) / raiz (zona lisa)
* crescimento longitudinal
* dermatogênio (= protoderme)
* periblema (= meristema fundamental)
* pleroma (= procâmbio)


- Meristemas secundários ou laterais

* Crescimento diametral (em espessura) cresce para dentro e para fora.
* Presentes só em gimnospermas ou angiospermas (dicotiledôneas). Plantas lenhosas (árvores e arbustos)
* Felogênio (câmbio da casca ou câmbio cortiça) - forma o súber para fora e o feloderme para dentro.
* Câmbio (câmbio vascular) - forma o floema para fora e o xilema para dentro (parte + interna).


B) Tecidos adultos ou permanentes:

Tecidos de Proteção: evitam perda excessiva de água. Células tabulares (achatadas e justapostas), bem unidas, sem meatos (espaços intercelulares).
- Epiderme: tecido originário do dermatogênio. Reveste o vegetal durante o crescimento primário. Formada por uma camada de células vivas (tec. uni estratificado), retangulares. Presentes em caules, raízes (quando jovens) e folhas (em contato com o ar). A Epiderme apresenta-se revestida por uma cutícula formada por cutina.
* água perdida, deve ser absorvida e subida.
* transpiração – perda de água em forma de vapor
* Células incolores, exceto as células estomáticas (c\ cloroplastos)
* Estômatos: Além de permitir as trocas de gases, facilitando a fotossíntese e a respiração, essas aberturas podem se fechar sempre que a perda de água ameaça a vida da planta


- Súber ou cortiça:Tecido protetor formado por um tecido morto pluriestratificado suberificado. É encontrado em regiões adultas dos caules lenhosos e das raízes.
* Funções: proteger contra os excessos de temperatura, cicatrização de ferimentos e atua impedindo a transpiração excessiva.
* Origina-se do felogênio.
* São pequenas verrugas no caule. Fazem trocas gasosas do vegetal.
* Periderme = súber + felogênio + feloderme


Tecidos de sustentação: função de sustentar o corpo dos vegetais superiores. Esses tecidos fazem o vegetal resistir às pressões sobre ele exercidas, porém sem tirar sua flexibilidade.

Colênquima

Esclerênquima

  • É um tecido vivo, apresenta paredes celulósicas espessas. É bastante flexível.
  • Presente em órgãos dos vegetais em crescimento, no pecíolo das folhas e nos órgãos adultos das plantas herbáceas.
  • Localizam-se perifericamente aos órgãos.
  • As células colenquimáticas apresentam cloroplastos, realizam fotossíntese.
  • É um tecido morto, rígido. Sustentação definitiva dos órgãos adultos. Apresentam paredes espessas, são duros e lignificados. (contêm lignina)


Tecidos de condução: são característicos de vegetais de médio e grande porte, entre pteridófitos, gimnospermas e angiospermas; cuja função refere-se principalmente à condução e distribuição de água e sais minerais – seiva bruta – e à condução e distribuição de seiva orgânica – seiva elaborada.
* raiz -> xilema -> folha -> floema -> raiz.


- Floema ou Líber:
* Localização na planta: Forma, juntamente com o xilema, feixes que se estendem, longitudinalmente, das folhas até as raízes.

* Função geral do tecido: Condução da seiva elaborada.

* Característica da célula: As células dos tubos crivados apresentam citoplasma periférico e não possuem núcleo. As células companheiras são mais finas e apresentam núcleo e citoplasma.


- Xilema ou Lenho: vasos lenhosos
* Localização na planta: Forma, juntamente com o floema, feixes que se estendem, longitudinalmente, das raízes até as folhas.

* Função geral do tecido: Condução da seiva bruta

* Característica da célula: células alongadas, mortas. Paredes espessas impregnadas de lignina, com reforços adicionais. Presença de pontuações e perfurações (dos elementos de vaso).


Tecidos Parenquimáticos ou Parênquimas: é o tecido responsável pelas diferentes funções específicas dos órgãos vegetais. Composto de células vivas, de morfologia e fisiologia variadas. Esse tecido preenche todos os espaços deixados pelos demais tecidos. Funções: fotossíntese, respiração, armazenamento, secreção além de depender dele, também a cicatrização.

- Parênquima Clorofiliano (=parênquima assimilador, parênquima fotossintético ou clorênquima)
*É o tecido responsável pela síntese da matéria orgânica do vegetal. Suas células, ricas em cloroplastos, realizam a fotossíntese e são encontradas nas partes aéreas dos vegetais, principalmente nas folhas.
* Eles podem ser:

+ Paliçádico => células longas e se dispõem, lado a lado. Igual a uma cerca.
+ Lacunoso => células tem forma irregular e deixam espaços mais o menos amplos, os meatos, que favorecem as trocas gasosas e transpiração.


- Parênquimas de Reserva: Uma parte da matéria orgânica fabricada pela fotossíntese é armazenada no parênquima de reserva, para ser usada posteriormente pela planta ou pelo embrião. O parênquima de reserva é encontrado nas raízes (batata-doce, beterraba, cenoura, macaxeira, etc.); nos caules (batata inglesa, cana-de-açúcar, cará, etc.); e nas folhas, sementes e frutos.
a) Parênquima de reserva nutritiva ou parênquima amilífero:
- Ocorre em raízes tuberosas. Apresentam inúmeros grãos de amido no citoplasma. Ex.: batata-doce, beterraba e cenoura.
b) Parênquima de reserva de água ou parênquima aqüífero:
- Reservatórios de água. Presente nas xerófitas – plantas de ambiente seco. Ex.: cactos.
c) Parênquima de reserva de ar ou parênquima aerífero ou aerênquima:
- Reservatório de ar. Presente em plantas aquáticas, permitindo a flutuação dos mesmos.

Tecidos de Secreção ou Excreção:
a) Vasos lactíferos ou laticíferos:
- Nestes vasos, produzem uma substância química – complexa formada por gorduras – gomas diluídas em águas, substâncias essas conhecidas como Látex. Estes vasos são característicos de alguns vegetais como: Hevea brasiliense (seringueira). Quando o vegetal é lesado o Látex é expelido e, em contato com o ar, solidifica-se fechando a lesão.
b) Canais Resiníferos:
- São formadas por um conjunto de células glandulares que delimitam uma cavidade, onde são acumuladas essências oleosas.
c) Nectários:
- São estruturas glandulares encontradas nas flores, produzem substâncias doces e açucarada (Néctar), que atrai insetos e aves para polinização.




segunda-feira, 5 de julho de 2010

Morfologia

Nomes: Ismael , Cristian e Felipe


Morfologia da Folha

Uma folha completa é constituída de limbo (ou lâmina), pecíolo, bainha e estípulas. Qualquer uma destas partes podem faltar, sendo que é raro a ausência do limbo.
O limbo corresponde a porção achatada e ampla, responsável pela fotossíntese. Ele pode ser simples ou dividido em várias partes, toda com aspecto de pequenas folhas, os folíolos, quando se fala em folha composta.

As folhas de dicotiledôneas geralmente são pecioladas, isto é, o limbo prende-se ao ramo do caule através de um pecíolo. As monocotiledôneas são invaginates, pois prendem-se por meio de uma bainha.
Folhas que não possuem nem pecíolo e nem bainha são de rara ocorrência. Nelas o limbo fixa-se diretamente no caule, sendo que a folha é chamada séssil. Um exemplo de folha séssil é a do fumo.

As folhas de dicotoledôneas diferem das monocotiledôneas não só pela presença de pecíolo, mas também pelas nervuras: nas dicotoledôneas as nervuras não ramificadas e as folhas, chamadas peninérveas; nas monocotiledôneas, as nervuras são paralelas e as folhas, chamadas paralelinérveas.
As estípulas são formações geralmente duplas e pontiagudas, localizadas junto à base das folhas. As estípulas podem, em algumas plantas, ser transformadas em espinhos.
Excepcionalmente, podem também se tornar amplas, passando a ter papel significativo na fotossíntese. É o que ocorre, por exemplo, na folha da ervilha, na qual alguns folíolos transformam-se em gavinhas e as estípulas tornam-se verdadeiras superfícies fotossintetizantes.

A folha é um apêndice caulinar presente em quase todos os vegetais superiores, salvo exceções, como por exemplo, em algumas espécies das famílias Euphorbiaceae e Cactaceae, onde nesta última é comum a transformação em espinhos. A folha é o órgão vegetativo que apresenta grande polimorfismo e adaptações a diferentes ambientes e funções.
Em geral são estruturaspla na s (finas e amplas), de modo que o tecidoclorofiliano, responsável pela fotossíntese, fica próximo à superfície. Se a forma da folha facilita a captação da luz, as aberturas necessárias para a absorção do gás carbônico levam ao mesmo tempo à perda de água.
As folhas são as principais fontes de perda de água das plantas. Tendo-se em conta que a transpiração excessiva pode levar à desidratação e, até mesmo, à morte das folhas ou das plantas, em sentido amplo, aforma e a anatomia da folha devem possibilitar uma relação que permita a captura de luz e absorção de gás carbônico, evitando a perda excessiva de água.
Além da fotossíntese, outros processos fisiológicos importantes para as plantas têm lugar nas folhas, tais como: respiração, transpiração e reserva de nutrientes. Para os seres vivos é importante naalimentação, sendo amplamente utilizada pelo homem na indústria e no comércio.

Origem:

As folhas originam-se a partir de protuberâncias formadas por divisões periclinais das células nas camadas mais superficiais localizadas próximas ao meristema apical caulinar. Estas protuberâncias dão origem aos primórdios foliares, os quais têm, assim, origemexó gen a. No desenvolvimento da folha estão envolvidas as atividades de vários meristemas, e na maioria das folhas, o crescimento apical tem pouca duração

Morfologia da raiz

A raiz é um órgão vegetal que desempenha duas importantes funções, fixa a planta no substrato e suga a seiva bruta através dos pêlos absorventes. As mais importantes e características são as terrestres. Muitas vezes falta às raízes aquáticas e aéreas a função da fixação. São neste caso, apenas órgãos de absorção e armazenamento.
As raízes e suas ramificações apresentam quatro zonas consecutivas. Na ponta existe uma capa protetora denominada coifa. Esta é seguida por curta zona de alongamento, a zona lisa. A coifa protege a raiz ao penetrar o solo. Ela se desgasta com isso e é reconstituída de dentro para fora. Segue-se a zona de absorção chamada zona pilífera, devido a presença de pêlos absorventes. Da zona pilífera para o caule estende-se a zona cortiçal que exerce a função de fixação e contém, no interior, os elementos de condução.
Nas raízes terrestres distinguem-se três tipos de raiz, axial, fasciculada e adventícia.
As raízes axiais, encontradas na maioria das dicotiledôneas e gimnospermas, tais como pessegueiros, laranjeiras, vassourinhas, pinheiros etc., são formadas por um eixo principal (axis), resultante do desenvolvimento da raiz primária do embrião e de suas ramificações eventuais. Normalmente, este eixo principal e mais comprido e grosso do que qualquer de suas ramificações.

As raízes fasciculadas são características da maioria das monocotiledôneas, como o trigo, o arroz, todos os capins, etc. Esta raiz é formada por vários eixos, ramificados ou simples, mais ou menos iguais na espessura e no comprimento. Não é possível distinguir o eixo principal dos secundários.

Raízes adventícias são todas aquelas que, secundariamente, independentes da raiz primária do embrião, nascem nos caules ou nas folhas de qualquer vegetal.
São adaptações especiais das raízes as raízes escoras que servem para a sustentação, como as do milho.

Raízes respiratórias que possuem pequenos furos (pneumatódios) onde ocorre a aeração.

Raízes tabulares que servem para a sustentação em grandes plantas e ficam expostas ao ar.

Raízes sugadoras que aparecem em plantas parasitas e os cipós aparecem em plantas que vivem sobre outras. Alguns cipós podem estrangular as plantas em que vivem, neste caso são chamados de mata-paus (raízes estrangulantes).

Raízes que possuem algum tipo de reserva são chamadas raízes tuberosas.

Origem:

No interior da semente há uma planta em miniatura – oembr ião – que consiste doeixo hipocótilo-radicular. Este eixo possui na sua porção superior, um ou mais cotilédones mais a plúmula, o primórdio do sistema caulinar, e na porção inferior está aradícu la, o primórdio do sistema radicular, já revestida pela coifa, que é um tecido de proteção.
Os primórdios do sistema caulinar e radicular podem se apresentar apenas como um conjunto de células meristemáticas indiferenciadas ou já podem formar um sistema caulinar embrionário (caule e folhas em miniatura) e uma raiz embrionária (radícula).
Após a germinação da semente a radícula se distende por alongamento e divisão de suas células, formando a raiz primária.

Morfologia do caule

A parte da planta que serve de suporte às folhas e aos órgãos de reprodução dos vegetais superiores, isto é, das pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Contém em seu interior células condutoras de seiva (líber e lenho). Há caules aéreos, auáticos e terrestres.
Quando o caule e flexível como o do feijão etc., é chamado de caule volúvel.

Quando o caule não é volúvel pode desenvolver gavinhas, pequenas estruturas que ajudam o caule a se agarrar em outras estruturas.

Outros caules que não suportam seus frutos e folhas são chamados de rastejantes ou prostrados, é o caso do aboboreiro.
Em alguns casos quando este caule rastejante enraíza-se e forma outro indivíduo, é chamado de estolho, é o caso do morango.

Em plantas que vivem em regiões áridas se desenvolvem tipos de caule que visão armazenar água. É o caso do cactus e da "barriguda" árvore que apresenta o tronco volumoso devido a água acumulada.


Existem também caules aquáticos como o da vitória régia e os subterrâneos que sofrem outras transformações: rizoma, tubérculo e bulbo que são respectivamente o caso da bananeira
,batatinha e da cebola

.

domingo, 4 de julho de 2010

Angiospermas Part. II









Integrantes: Jéssica, Lauson, Leonardo e Jonathan

Angiospermas

As angiospermas etimologicamente falando, seriam as sementes revestidas por uma urna, ou o fruto, que faz parte desse avançado método dessas plantas para variabilidade da espécie e dispersão da mesma. Essas plantas são compostas de raiz, caule, semente, flor e fruto.
A novidade é a flor que é o órgão reprodutor e o fruto que reveste a semente.






As partes da flor


Os órgãos de suporte- Órgãos que sustentam a flor, tais como:


- Pedúnculo: liga a flor ao resto do ramo.

- Receptáculo: abertura no fim do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais.


Órgãos de proteção

Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo- as e ajudando a atrair animais.

- Cálice: Conjunto de sépalas. A sua função é proteger a flor quando ela fica em botão.
- Corola: Conjunto das pétalas. A função é atrair os animais, seja com cores, aromas ou néctares.


Órgãos de reprodução

- Androceu: Parte masculina da flor, especializada na produção de micrósporos, para irem ao gineceu


- Gineceu: Parte feminina da flor, gera o megásporo que origina o gametófito feminino.




Reprodução sexuada

Dentro dos sacos polínicos ocorrem várias meioses formando esporos haplóides, esses sofrem mitoses e formam o grão-de-pólen, que vai contribuir para a reprodução. O grão-de-pólen é conduzido para ao estigma através da polinização. Surge o tubo polínico da célula germinativa do grão-de-pólen que encaminha as células reprodutoras para a oosfera dentro do ovário para fecundá-los.








Polinização

O grão- de-pólen entra em contato com o estigma e desenvolve o tubo polínico, que cresce em direção ao ovário para fecundar. As formas de polinização podem ser:

anemófila (pelo vento)

entomófila (por insetos)

ornitófila (por pássaros)

quiropterófila (por morcegos)

hidrófila (pela água)

antropófila ou artificial (pelo homem)


Reprodução assexuada

Na reprodução assexuada, as flores são hermafroditas, ou seja, o orgão masculino esta junto com o orgão feminino de reprodução. Esse processo é mais rápido, mas não tem uma variabilidade abrangente.








Diferenças entre as angiospermas:


sábado, 3 de julho de 2010

Vídeos

Gimnospermas
Gimnospermas - Apresentação
Vídeo-aula sobre Gimnospermas

Grupo: Izabela, Larissa, Mariáh e Nayara
Semente

Óvulo maduro contendo um embrião. Importância da semente: sobrevivência do embrião (proteção e nutrição).

Óvulo

Megasporângio revestido por uma ou duas camadas de tecidos.

Partes do óvulo:

1. Tegumento
2. Micrópila
3. Nucelo (megasporângio)
4. Megásporo

Gimnosperma

Formação de grãos de pólen - Esporângios masculinos


Características Gerais (2)
  • Não possuem frutos
  • Primeiros vegetais com flores (sem graça) e sementes
  • Primeiros vegetais a surgirem com Grão-de-pólen e óvulo
  • Primeiros vegetais a conquistarem definitivamente a independência da água para fecundação (fim do quimiotactismo).

Esporófito

  • Raiz
  • Caule
  • Folha
  • Flor
  • Semente
Gametófito

Masculino: Tubo polínico
Feminino: Megaprotalo

Classificação

  • Coníferas (Pinheiro, Ciprestes, Sequóia,...)
  • Gnitíneas
  • Cicadáeas
  • Ginkgoines (Ginkgo biloba) - Primitivo

Importâncias

Evolutiva : Tudo o que foi pioneira
Industrial: Xampu, remédios, moveis, essência de perfumes, papel, fósforo, lápis
Alimentar: Pinhão do pinheiro
Ornamental: Paisagismo
Ecológica: Mais usada para reflorestamento


O grão-de-pólen e o óvulo


Reprodução - Polinização

Polinização

Entre as Gimnospermas o tipo de polinização mais comum ocorre por intervenção natural do vento (anemofilia), através do transporte do grão de pólen até as escamas do estróbilo feminino, proporcionando a fecundação quando os núcleos espermáticos haplóides do grão de pólen descem pelo tubo polínico, em um deles fusiona a oosfera, originando o zigoto alojado no interior da semente. Especula-se que a predominância da polinização anemófila, seja consequência do momento em que estas plantas evoluíram, quando não haviam insetos especializados na coleta de pólen, como abelhas. A pequena variedade de meios de polinização neste grupo reflete-se na pouca variação morfológica de suas estruturas reprodutivas.

Hábitat

São plantas predominantemente de regiões temperadas, localizadas em grandes florestas nos Estados Unidos e Europa.

No Brasil estão localizadas principalmente na mata das Araucárias no sul do país (pinheiro-do-paraná) e são muito utilizadas como plantas ornamentais em jardins de casas e em praças públicas. A floresta de pinheiros (Araucária) do sul do Brasil é uma das grandes formações vegetais ameaçadas de extinção. A produção de pinho na região representa 75% da produção de madeira no Brasil. Só no Paraná, 5 milhões de hectares foram devastados em 20 anos (dados de 1982: Mizuguchi, Y., Almeida J., Pereira L. Introdução à Ecologia, 1ª ed.). Não há possibilidade de recomposição, pois as áreas são utilizadas para pastoreio ou culturas economicamente importantes. Da semente da Araucária angustifólia (pinheiro-do-paraná), obtém-se o pinhão.

Importância Econômica das Gimnospermas


As gimnospermas do grupo das coníferas são muito utilizadas na extração de madeira, papel, gomas e resinas que são usadas como substâncias anti-sépticas. A importância prática da manutenção das florestas é a proteção que elas representam para as bacias hidrográficas. A erosão acelerada, assim como os desflorestamentos e as práticas agrícolas irracionais, repercute no regime das águas, como a diminuição das precipitações atmosféricas, tornando a região mais seca, algumas vezes até o limite da desertificação; a deposição incontrolável de sedimentos arrastados das bacias hidrográficas por perturbações no regime dos rios; as inundações, como as que ocorrem em vários vales de rios brasileiros: Mearim (MA), Capibaribe (PE), Jaguaribe (CE), Sapucaí (MG), entre outros.

Reprodução de Gimnospermas

O ciclo do pinheiro é tomado como padrão de reprodução das gimnospermas, sendo um organismo dióico, isto é, de sexos separados, que se diferenciam pelos tipos de estróbilos produzidos, sendo um masculino e outro feminino. No ciclo vital das gimnospermas, alternam-se duas espécies de seres. Todas as plantas (esporófitos) possuem esporângios agrupados em cones, onde são produzidos pequenos esporos masculinos (os grãos de pólen) e esporos femininos, muito maiores.

Os esporângios femininos localizam-se em órgãos de forma cônica, chamados pinhas, frequentemente recobertos por escamas endurecidas (carpelos). As escamas encaixam-se perfeitamente umas nas outras e só se abrem depois da fecundação, para liberar a semente. As pinhas são as flores femininas.

Os esporângios masculinos encontram-se nos órgãos chamados cones masculinos, bastante semelhantes às pinhas, mas com escamas menos duras e menores (estames). Trata-se de uma estrutura muito mais frágil, que se abre para liberar os grãos de pólen. Os cones masculinos são as flores masculinas. Os esporos femininos germinam no próprio esporângio e dão origem a uma pequena planta (gametófito feminino), que produzirá uma oosfera. Os grãos de pólen desprendem-se do esporângio e são levados até o gametófito feminino, onde geram um pequeníssimo gametófito masculino, que fecundará a oosfera. Após a fecundação, uma semente formada se desprenderá, germinará e se transformará em uma nova planta, recomeçando o ciclo.

Após a fecundação, ocorre a formação da semente que apresenta uma casca dura para proteção, um material de reserva alimentar para o embrião chamado de endosperma primário e um embrião, que será o futuro esporófito, geração predominante neste ciclo de vida.

A formação das sementes foi um importante passo evolutivo que os vegetais tiveram para a conquista do ambiente terrestre, pois além de proteger o embrião, as sementes correspondem a um excelente mecanismo de dispersão geográfica para as espécies vegetais.

Ciclos dos Pinheiros


GIMNOSPERMAS

Introdução

As Gimnospermas apresentam as seguintes inovações evolutivas: formação de grãos de pólen, de óvulos formados sobre ginosporófilos ou estruturas análogas e produção de sementes. Os ginosporângios são protegidos por um envoltório que, em seu ápice possui uma abertura (a micrópila) para passagem do tubo polínico. O óvulo pode conter várias oosferas, o que permite a fecundação por vários tubos polínicos (poliembrionia). Contudo, apenas um embrião se desenvolve para formar a semente. A semente contém o endosperma primário, tecido de reserva e nutritivo do embrião originado a partir de células do macroprotalo (o gametófito feminino das gimnospermas, que se desenvolve no interior do óvulo).

As gimnospermas são as primeiras plantas que apresentam semente durante o processo de evolução biológica dos vegetais. A origem do nome está relacionada com a presença destas sementes que estão desprotegidas de frutos, isto é, sementes nuas.

As gimnospermas são plantas vasculares, com espécies que atingem grande porte. Pertencem a esse grupo as maiores árvores que se conhece: as sequóias, plantas de regiões de clima temperado que chegam a atingir 70 metros de altura e a viver cerca de 3 mil anos. São também exemplos de gimnospermas: os pinheiros, os cedros, as cicas e o gynkgo biloba.

Características Gerais

As gimnospermas marcam evolutivamente o aparecimento das sementes como conseqüência da heterosporia, que é a produção de dois tipos de esporos, um masculino - micrósporo, e outro feminino - megásporo.

Os elementos reprodutivos estão reunidos em estróbilos, que correspondem às flores das gimnospermas.

São plantas traqueófitas, pelo fato de possuírem vasos condutores do tipo xilema e floema, que apareceram, pela primeira vez, durante a evolução das pteridófitas.

A partir das gimnospermas ocorre a independência da água para a reprodução, deixando de ser por oogamia, passando a ser por sifonogamia, com o desenvolvimento de um tubo polínico, que carrega o gameta masculino até a oosfera.

O ciclo de vida é do tipo haplodiplobionte, com alternância de gerações das fases gametofítica e esporofítica, sendo esta última predominante.



Estróbilos masculinos de pinheiro. Seu tamanho (cerca de 4cm) é reduzido em relação ao estróbilo feminino.





Duas pinhas, sendo que uma delas está com parte retirada. A pinha corresponde ao estróbilo feminino já fecundado, portando sementes (os pinhões).